A cetoacidose diabética é uma das conseqüências que um organismo diabético não tratado pode sofrer. Esse processo pode acontecer quando a concentração de oxaloacetato torna-se baixa devido à intensa gliconeogenese, que está sendo realizada para produção de glicose. Com isso haverá uma drástica redução no ciclo de Krebs, levando a um aumento de acetil-CoA. Este acúmulo de acetil-CoA levará a produção de corpos cetônicos, que são o acetoacetato, betahidroxibutirato e acetona.
Sua bioquímica acontece da seguinte maneira:
Por meio da condensação de dois acetil-CoA, sendo esta catalizada pela tiloase, formará o acetoacetil-CoA. A reação do acetoacetil-CoA com um terceiro acetil-CoA produzirá o 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG-CoA). E assim sua clivagem formará o acetoacetato e o acetil-CoA. Finalizando o processo de formação dos corpos cetônicos, o acetoacetato sofrerá descarbixilação formando a acetona e uma desidrogenação formado betahidroxibutirato.
Depois desse processo que ocorre no fígado, eles são liberados no sangue. O acetoacetato e o betahidroxibutirato são utilizados como fonte de energia para os órgãos extra-hepáticos, principalmente o coração e o músculo esquelético. No entanto o fígado não pode utilizá-los, pois não possui a enzima, beta-cetoacil-CoA-transferase, necessária para converter o Acetoacetato em Acetil CoA;
Já a acetona, que não é metabolizada, será volatilizada gerando o hálito cetônico característico dos diabéticos. O cérebro em cetose acentuada passa a oxidar os corpos cetônicos.
A presença dos corpos cetônicos acima da quantidade metabolisada gera cetonúria, que é acúmulo desses na urina e cetonomia (acúmulo no plasma); resultando, portanto, em acidose – diminuição de acidez no sangue.
Primeiramente o paciente apresenta um quadro clínico semelhante ao inicio do diabetes com poliúra, polidipsia, polifagia e desidratação leve. Caso não receba nenhum tratamento adequado, o quadro evoluirá aumentando a cetoacidose, o qual gera anorexia, náuseas e vômitos, que por sua vez acentuam a desidratação, tornando a respiração rápida e profunda; aparece, também, o hálito cetônico. No estágio mais grave ocorrerá, como exemplo, desidratação grave, arritmia cardíaca e redução dos movimentos respiratórios quando o ph é < 6,9.
Postado por: Laís Gomes Fonseca-Nutrição.
http://www.scielo.org/php/index.php
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
http://www.scielo.org/php/index.php
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
ótimo trabalho, os dibéticos agradecem, rsssrsrsrrs
ResponderExcluird: Não sou diabética ta?
e que tenho que fazer um trabalho escolar do 8 ano, valeu( nao pense que eu vou copiar e colar, pq eu nao vou fazer isso, irei fazer um resumo do que entendi, mas valeu de qualquer jeito)
ahh, e esqueci de falar...
ResponderExcluirevite o termos científicos para o público, ou colque os significados pq pode o leitor não entender nada do assunto, querendo conhecer da de cara com: ´´acetil-CoA, sendo esta catalizada pela tiloase, formará o acetoacetil-CoA. A reação do acetoacetil-CoA com um terceiro acetil-CoA produzirá o 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG-CoA).``
A explicação está muito boa, quem não entendeu é porque é leigo no assunto, vá estudar mais.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEm um dos parágrafos existe um equívoco: "A presença dos corpos cetônicos acima da quantidade metabolisada gera cetonúria, que é acúmulo desses na urina e cetonomia (acúmulo no plasma); resultando, portanto, em acidose – diminuição de acidez no sangue.Não existe acidose quando ocorre diminuição da acidez do sangue."
ResponderExcluirSe diminuiu a acidez significa que alcalinizou. O termo esta errado, seria " diminuição do pH do sangue".